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Histórico

A história sobre surgimento do bairro do Bixiga começou em 1559, quando  Antônio Pinto, tabelião de Santos, comprou o terreno, chamado de Chácara do Bexiga. Em 01 de Outubro de 1878, é iniciado as obras de um novo hospital de caridade no tal bairro, assim como deu início ao surgimento de lotes de terrenos baratos de vários tamanhos. O hospital acabou não sendo construído, devido ao alto custo para nivelamento do terreno e pelo mau cheiro devido à proximidade com o matadouro público.

Existem 3 hipóteses para o apelido de Bixiga para o bairro. A primeira delas é que o nome veio de Antônio Bexiga, proprietário da estalagem localizada no bairro. A segunda hipótese é que o nome teria origem de um matadouro, que existia na rua Santo Amaro. A terceira e mais popular,  é que o nome teria sido dado em razão dos portadores de varíola. A população da época, por tal doença ser contagiosa fez com que os adoecidos se isolassem,  na chácara do bexiga.

Os imigrantes italianos estavam chegando no Brasil. A princípio, estes vieram para trabalhar nas lavouras de café, mas muitos, vendo as melhores condições na capital, se mudaram para as terras do Bexiga, pois eram terrenos pequenos e baratos.

Tanto italianos quanto negros estavam carentes de pátria e precisavam recomeçar suas vidas. O Bixiga estava nascendo como comunidade e adotou a todos. Era considerada a Terra da Esperança.

Naquela época, mais de 70% dos moradores do bairro eram italianos. Muitos foras trabalhar nas fábricas, mas outros ganhavam a vida com atividades como alfaiates, sapateiros, engraxates, mestres de obras, barbeiros, padeiros e cantineiros.

Grande parte das primeiras habitações do Bixiga era consistida de cortiços. Os primeiros italianos que aqui chegaram, compraram terras e foram construindo suas casas. Para fazer uma renda extra, eles moravam em uma parte do imóvel e alugavam os demais cômodos para outras famílias.

O italiano se socializou com o paulista através da comida. Aqui no Bixiga, quando os imigrantes começaram a montar seus pequenos estabelecimentos, as cantinas eram lugares onde os homens se reuniam para beber e jogar bocha. A família Capuano, dona da cantina mais antiga de São Paulo, foi a primeira a começar a servir comida, atendendo a pedidos dos próprios frequentadores. Aos poucos as demais cantinas também começaram a arrumar mesas e a servir os belos pratos da gastronomia italiana, transformando-se em trattorias. Mas o nome cantina ficou enraizado na mente dos paulistanos e é usado até hoje.

Pontos Históricos

Escadaria do Bixiga

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao lado da Praça Dom Orione, fica a escadaria que une a parte baixa do bairro à alta, na Rua dos Ingleses, dando acesso por um lado ao Museu dos ÓculosMuseu Memória do Bixiga e Teatro Ruth Escobar, e do outro às famosas cantinas italianas e feira de antiguidades. A escadaria já foi palco de muitos filmes e peças publicitárias.

Casa da Dona Yayá

O imóvel, que foi uma das primeiras chácaras do Bixiga, tornou-se propriedade de dona Sebastiana de Melo Freire em 1925, órfã rica que apresentou sinais de demência e viveu o resto dos seus dias no sanatório particular ali construído pelos seus tutores. Nessa época, o Bixiga eram campos nos "arredores" de São Paulo". Pertence ao patrimônio da USP desde 1972, e hoje sedia a Comissão do Patrimônio Cultura da USP, que o transformou em um centro cultural principalmente musical, após cuidadosa restauração.

Arcos da Rua Jandaia

Tombados pelo conselho municipal de patrimônio histórico como de preservação integral, a monumental obra na Rua Jandaia, sobre a 23 de Maio, o Muro dos Arcos foi descoberto quando a prefeitura demoliu as edificações que ali havia. Supõe-se que tenha sido construído no século XIX para proteção contra enchentes. Os arcos da Rua Jandaia receberam grafites em fevereiro de 2015.

Cultura

Festa de Nossa Senhora Achiropita

 

A Festa de Nossa Senhora Achiropita, é realizada todos os anos durante os fins de semana de agosto. Comemorada desde 19, é hoje uma das festas mais tradicionais da capital paulistana. O evento conta com o trabalho de cerca de 900 funcionários, e toda a renda é revertida para obras sociais da paróquia. Segundo a organização, são consumidas onze toneladas de macarrão, cinco toneladas de mozarela e dez mil litros de vinho, entres outros produtos, para um público estimado em duzentas mil pessoas nos cinco fins de semana da festa. Entre outras curiosidades do evento, destacam-se a equipe das focaccias, com 130 pessoas, responsável por uma incrível produção de dez mil unidades por noite, e a procissão em louvor a Nossa Senhora pelo bairro, em que é confeccionado o tapete artístico de serragem na Rua São Vicente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museu dos Óculos

Casarão construído em 1918 na rua dos Ingleses, que abriga o Museu dos Óculos Gioconda Giannini, com acervo de 700 peças, entre peças que contam a história dos óculos, com modelos raros e antigos como uma coleção chinesa do século XVIII com estojo de escamas de peixes, além de outros itens que pertenceram a celebridades como Jô SoaresRegina DuarteElis Regina, dentre outros.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Bixiga
http://www.ajorb.com.br/hb-resumo.htm
http://www.centrodememoriadobixiga.org/?page_id=2
http://www.portaldobixiga.com.br/pagina-exemplo/

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